Regência verbal em inglês: tipos, exemplos e dicas
Sempre fica em dúvida sobre o que colocar depois de um verbo? Este artigo sobre regência verbal em inglês vai esclarecer tudo para você.
A regência verbal é o estudo dos verbos e seus complementos, ou seja, aquilo que vem depois deles, mas você sabia que os nativos da Língua Inglesa não costumam aprendê-la como os falantes de português? Aliás, nem existe um termo correspondente para regência verbal em inglês!
O que você vai ouvir por aí são os termos transitive e intransitive verbs (verbos transitivos e intransitivos) e prepositional verbs (verbos com preposições). Mesmo assim, seguir uma linha de raciocínio para saber a ordem em que eles aparecem pode ajudar a não errar na hora de usar complementos depois dos verbos.
Este artigo foi preparado especialmente para que você conquiste um domínio maior do idioma e evite cometer erros gramaticais. Confira!
O que é a regência verbal em inglês?
Sabe como alguns verbos podem fazer sentido sozinhos, mas outros não e acabam “exigindo” um complemento para que a frase faça sentido gramaticalmente? É a regência verbal a responsável por dizer se uma ação vai precisar do complemento ou não.
Esse complemento, por sua vez, é chamado de objeto direto, objeto indireto ou preposição.
Tanto na língua do Tio Sam quanto no bom e velho português, tenha em mente que os verbos podem exigir certos tipos de objetos e complementos para fazer sentido, e esse complemento também não pode ser qualquer um, aliás, ele vai variar de acordo com o verbo.
Em “I depend on my mom to drive me to school” (eu dependo da minha mãe para me levar à escola), por exemplo, você encontra um prepositional verb, já que o verbo “depender”, em inglês, sempre deve vir acompanhado da preposição “on” para fazer sentido gramaticalmente.
Só não vai confundir regência com concordância, porque são coisas diferentes!
Regência verbal e concordância verbal: qual é a diferença?
A regência verbal está relacionada aos complementos que vêm depois do verbo, ou seja, logo depois da ação, já a concordância verbal está diretamente relacionada à conjugação do verbo de acordo com o sujeito da frase.
E, no inglês, a principal regra de concordância verbal é a da terceira pessoa do singular no Simple Present (presente simples), que dita que o verbo sempre será flexionado quando o sujeito for he, she ou it, adicionando “-s”, “-ies” ou “-es” ao final de cada termo.
Na expressão “She likes English” (ela gosta de inglês), a concordância verbal foi feita corretamente, já que o sujeito she no presente simples exige a flexibilização do verbo. Se a frase fosse “She like English”, o pronome não estaria concordando com o verbo, e você teria errado feio, errado rude!
Agora, antes de você seguir para o ponto central deste artigo, entenda detalhes sobre outra regência: a nominal.
Regência verbal vs. nominal em inglês
A regência verbal se refere aos elementos que “andam” com o verbo, enquanto a regência nominal se preocupa em garantir que nomes (substantivos, adjetivos ou advérbios) sejam acompanhados dos complementos (preposições, artigos ou adjetivos) certos.
Assim como na verbal, a regência nominal também pode ser dividida, trazendo combinações entre preposições que podem ser seguidas de substantivos, termos que exigem uma preposição específica e por aí vai.
Dá uma olhadinha neste exemplo: “They have a preference for Italian food” (eles têm preferência por comida italiana). Nesse caso, a regência nominal do substantivo preference é for e, por isso, esse termo não pode vir acompanhado de outra preposição no inglês.
Como é feita a regência verbal em inglês?
Com exceção dos verbos intransitivos (que não exigem um complemento para completar seu significado), a regência verbal em inglês é composta por um verbo e um acompanhamento, e a estrutura de uma frase adequada a ela fica assim: verbo + preposição ou verbo + objeto.
E, para ser mais fácil entender como os verbos e seus complementos se comportam em inglês, você pode separar os verbos por categoria de regência, elencando-os como transitivos diretos, transitivos indiretos, intransitivos e preposicionais.
A boa notícia é que existe um padrão que ajuda você a estudar essas categorias. Anote-os no próximo tópico!
Como estudar regência verbal em inglês?
Você pode se apoiar na gramática do português e separar os verbos de acordo com sua regência, criando categorias para o estudo, mas atenção: isso não quer dizer que os verbos em inglês terão a mesma regência do que os verbos em português, beleza?
Inclusive, essa associação, às vezes inconsciente, deve ser feita com cuidado, já que pode induzir ao erro. Por isso, a ideia é apenas usar as categorias como caixinhas de organização mental, mas “enchê-las” com conteúdos diferentes.
Confira agora os padrões mais comuns e alguns exemplos de regência verbal em inglês.
Regência verbal em inglês | ||
Categorias para estudar | O que representam | Exemplos em inglês e português |
Transitive verbs |
São os verbos que necessitam de um objeto direto para completar seu significado. |
She drinks coffee (Sem o “coffee” na frase, que é o objeto direto, ela ficaria incompleta e confusa) |
Transitive verbs with indirect objects |
São os verbos que precisam tanto de objeto direto (o alvo da ação) quanto objeto indireto (quem ou o que recebe ou se beneficia dela). |
He gave her a present (Nesse caso, o “her” é o objeto indireto e o “present” o objeto direto) |
Intransitive verbs |
São os verbos que não exigem um objeto para completar seu significado. |
She sleeps (Ou seja, o verbo “dormir” é um exemplo de uma regência verbal que não exige complemento) |
Prepositional verbs |
São os verbos seguidos por preposições específicas para indicar o sentido de sua ação. |
I listen to music (Talvez esse seja um dos exemplos mais conhecidos pelos estudantes do idioma ou que desperta interesse em aprender um pouco mais sobre regência verbal em inglês, afinal, o verbo “listen” vem acompanhado da preposição “to” em todos os casos) |
De todos os padrões, o que pode ser mais desafiador são os prepositional verbs, pois nem sempre sua regência é intuitiva. Afinal de contas, para dizer que “eu ouço música” em português, não é preciso incluir nada entre o verbo e o complemento, né?
Você leu os princípios básicos, mas nunca se esqueça de que a imersão no inglês, o consumo diário e a internalização desses padrões são os aspectos que realmente farão diferença a longo prazo.
Não tem jeito, para chegar na fluência, você precisa mergulhar no idioma e torná-lo prioridade em sua vida.
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