Intercâmbio 25 de Junho de 2019

Intercâmbio: Como ingressar em uma universidade no exterior

Confira algumas informações importantes sobre como ingressar em uma universidade estrangeira

Fazer faculdade ou estudar no exterior é o sonho de muitos jovens brasileiros, e, muitas vezes, esse sonho acaba ficando para trás por falta de informação. Mas, felizmente, estudar fora do Brasil não é impossível. 

E, apesar de termos ótimas universidades no país, também existem excelentes instituições no exterior, como Harvard, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Universidade de Stanford, enfim… São muitas! 

Pensando em facilitar ao máximo e, quem sabe, te auxiliar para que esse sonho se torne realidade, nós separamos algumas informações sobre como ingressar em uma universidade no exterior. 

A primeira coisa a fazer é com certeza se organizar. Você precisa pensar em tudo com bastante antecedência, organizar seus estudos e manter as notas boas. Agora, vamos dar algumas dicas para quem quer estudar fora e ver as diversas opções disponíveis: 

1) Cursar um ou dois semestres no exterior 

Uma das alternativas de intercâmbio mais conhecidas é passar apenas um período em uma universidade do exterior. Alguns programas de bolsas de estudos tornam essa experiência possível, seja por um semestre da graduação, pós-graduação ou cursos de extensão. 

Se você já for um estudante universitário, é possível cursar um ou dois semestres da sua graduação em uma universidade no exterior. Para isso, é necessário que a sua universidade tenha parceria com uma instituição estrangeira que ofereça disciplinas e programas parecidos aos que você cursa.. 

2) Graduação em uma instituição estrangeira 

Para quem quer cursar todo o período da graduação no exterior, o processo é um pouco mais complexo. Você precisa encontrar uma instituição que ‘combine’ com seus interesses acadêmicos e disponibilize processos de seleção para alunos internacionais. 

Se a instituição aceitar alunos de outros países, você vai precisar passar por algumas etapas de seleção antes de ser convocado, que são diferentes para cada instituição. As inscrições vão desde a apresentação de uma carta de motivação, até a realização de testes.

Independente da escolha, um diploma de uma instituição estrangeira reconhecida mundialmente faz toda a diferença no seu currículo tanto acadêmico quanto profissional, e pode abrir diversas portas para seu futuro. 


3) Cursar pós-graduação

Outra possibilidade para quem pretende estudar em uma instituição estrangeira é cursar uma pós-graduação no exterior. Válido para quem já concluiu a graduação e quer estudar fora do país. 

O processo é parecido para quem procura cursar a graduação em uma instituição internacional, e a principal dica é: prestar atenção nas etapas de seleção específicas de  cada universidade.

Pré-requisitos:
Universidades que aceitam estudantes internacionais, independente do programa em que o aluno está matriculado, exigem um certo nível de fluência no idioma local. Para concorrer a algumas bolsas para graduação o aluno deve comprovar o seu nível através de testes ou certificados internacionais, como TOEFL, IELTS, TOEIC, DALE, entre outros. Por isso, é importante que você se prepare através de um curso de idiomas. 

Além dos testes de proficiência no idioma, as universidades costumam analisar o histórico escolar, currículo, experiências prévias e perfil do aluno. Nas universidades americanas, um dos pontos mais estimados é o histórico escolar do ensino médio. 

Por isso, estudantes que pretendem estudar no exterior durante a graduação ou pós-graduação precisam ter mente a qualidade das suas notas. É preciso manter um padrão para ser aceito nas universidades estrangeiras. 

Universidades americanas, principalmente, exigem cartas de recomendação, redação pessoal, onde você deve mostrar seu valor e os motivos que fazem de você um bom candidato no processo de seleção e nas entrevistas. Todas as etapas devem ser realizadas com bastante antecedência, por isso é necessária extrema organização. 

Além dessas etapas, universidades estrangeiras contam com um teste/prova durante o processo de seleção. Semelhante ao nosso ENEM e vestibulares brasileiros, os SAT’s (Scholastic Assessment Test) são provas com 20 matérias sobre áreas como inglês, história, matemática e ciências. 
Mas não precisa se assustar, você pode responder apenas à questões dos assuntos que terão alguma relação com o seu futuro curso. Se a sua área for nas letras, você não precisa ir tão bem assim em física, por exemplo. 


Agora vamos conhecer algumas características estudantis de cada país: 
●    Universidades nos Estados Unidos
O ano letivo nos EUA começa em agosto, mas o processo de admissão é iniciado em média seis meses antes. No processo de seleção, é exigido o certificado de proficiência de inglês e o SAT, porém o SAT é opcional em alguns programas. Também são analisados o histórico escolar e atividades extracurriculares. 
●    Universidades na Inglaterra
Assim como nos EUA, as inscrições para universidades inglesas são iniciadas seis meses antes do início das aulas. Existem opções de início em janeiro e setembro, semelhante aos processos do Brasil, que conta com SISU de Inverno e Verão. Além disso, é exigido o IELTS UKVI (exame de proficiência obrigatório para alunos que desejam estudar na Inglaterra) e um bom histórico escolar.
●    Universidades na Austrália
O ano letivo das universidades australianas inicia em março e agosto, mas o processo de admissão começa seis meses antes. Cada instituição/universidade tem seus próprios critérios/processo de seleção e você pode fazer um curso preparatório caso não tenha todos os pré-requisitos. 
●    Universidades no Canadá
Algumas universidades canadenses iniciam seu ano letivo em setembro e outras em janeiro. Os processos de seleção são geralmente baseados na análise do histórico escolar, atividades extracurriculares e exame de proficiência.

Além dessas opções, existem cursos de férias ou de curta duração para quem quer ter uma experiência de estudar no exterior e ampliar seus conhecimentos no inglês, principalmente. 

E, se você ainda se pergunta ‘Por que estudar fora do país?’, saiba que participar de programas e intercâmbios acadêmicos é uma ótima experiência que pode render muitas e muitas oportunidades para o seu futuro acadêmico e profissional. Além disso, você ainda conhece diferentes culturas e um ambiente universitário com experiências enriquecedoras. Sem contar que você amplia e muito seus conhecimentos no inglês! 
 

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