Intercâmbio 11 de Janeiro de 2018

Diário de bordo 1: o início de tudo

Alice é uma brasileira que teve a oportunidade de viajar para Londres e fazer um mochilão. Neste primeiro diário de bordo, ela vai nos contar tudo sobre suas aventuras em terras estrangeiras!

Lembro que ganhei os livros do Harry Potter na minha adolescência. E pensar que já terminei a faculdade! Acredite se quiser, lá encontrei muitos colegas que tiveram a mesma experiência.

Certo dia, combinamos de fazer uma sessão pipoca na minha casa e assistimos a todos os filmes do bruxo. Eu sei, você deve estar se perguntando “o que isso tem a ver com este diário de bordo?”. Calma! Eu vou explicar.

Desde esse dia, da sessão de filmes, resolvi que me mudaria para Londres e conheceria tudo que estivesse ligado ao meu filme favorito. E não é que acabei descobrindo que é o estilo de vida que sempre sonhei?

A ideia inicial era seguir os passos de Harry, mas, com o gosto que tomei por esse tipo de passeio, fui até as terras de “Westeros”, conheci a casa de Anne Frank na Alemanha, passei pelas montanhas do Senhor dos Anéis e pretendo continuar essas aventuras pelo mundo.

Pronto! Entendeu porque o Harry foi tão importante para o meu diário de bordo? Sempre tive medo de não aprender inglês, de não dar conta de me comunicar com as pessoas em outros países. Agora, o que eu mais tenho é história para contar sobre as minhas aventuras em terras estrangeiras.

Está preparado para lê-las? Descubra que a língua da rainha não é esse bicho de sete cabeças. Venha comigo conhecer o mundo!

 

Quem sou eu?


Ainda não me apresentei, não é? Meu nome é Alice, não a do país das maravilhas, mas a que vai lhe apresentar muitos lugares maravilhosos.

Trocadilhos à parte, sou uma garota que sempre teve problemas para aprender inglês. Com o inglês da escola, não me sentia confortável, não estava preparada! Acabei me matriculando em um cursinho. Foi então que descobri um outro jeito de olhar para o idioma.

Com o apoio de bons professores, consegui aprender muita coisa. Ainda assim, tinha medo da hora de colocar a língua em prática no mundo real — onde não teria ninguém para me ajudar.

E não é que com o tempo apareceu a oportunidade de fazer uma viagem para Londres? De mochila nas costas e algum dinheiro no bolso, peguei o avião e fui! Então, se me perguntam “quem sou eu?”, apenas digo:

— Uma Alice, pelo mundo das maravilhas. Prazer!

 

Por que um diário de bordo?


Estava pensando em como registrar esses momentos de uma maneira mais criativa. Tirava muitas fotos, gravava muitos vídeos, mas eles não demonstravam os sentimentos que consigo expressar pelas palavras.

Então, decidi escrever esse diário de bordo, pois nele posso contar os detalhes de uma foto, os sentimentos de uma visita à plataforma 9 ¾, as alegrias de ver de perto uma gravação de Game of Thrones.

Enfim, o diário de bordo vai me proporcionar o que outros registros não conseguem: o contato com outras pessoas que querem saber como é uma experiência no exterior, principalmente em relação à língua.

Além disso, escrevo no momento em que as coisas acontecem, não perdendo nenhum detalhe — basta ter um caderno e uma caneta! Como eu disse, tive que me virar algumas vezes e, para começar esse relato, vou contar para vocês um pouco sobre a minha chegada em Londres.

 

Como foi a primeira viagem?


É, pessoal, eu estava preparada! Inglês afiado depois de um bom curso e voilà! Cheguei no aeroporto, onde tudo correu bem… Até que precisei pegar um ônibus para ir para a casa onde ficaria durante a minha estadia em Londres (até então, não tinha decidido morar por aqui ainda).

A bateria do meu celular havia acabado, o carregador não encaixava nas tomadas (que não seguem o mesmo padrão do Brasil) e, quando encontrava uma tomada, ele não carregava. Como saber o nome do lugar? Qual ônibus pegar? Nossa, foi um sufoco! Mas consegui encontrar uma pessoa gentil que me emprestou o celular e entrei no meu e-mail. Ainda bem!

O que aprendi com isso? Ando sempre com um papelzinho com informações como o nome de lugares, alguns números de emergência, opções de ônibus para pegar e outras informações importantes para não precisar passar por isso de novo. Na hora do nervosismo, falar em inglês fica mais difícil e esses detalhes ajudam.

 

Quando percebi que era a hora de viajar?


Então, como você já deve ter percebido, a viagem para conhecer os cenários de Harry Potter terminou em uma ida sem volta. Resolvi morar por aqui. Mas não foi tão fácil assim: me preparei muito bem, ainda no Brasil, para o caso de decidir fazer isso.

Depois de assistirmos aos filmes, na minha casa, comecei a pesquisar diferentes formas de realizar esse sonho de vir para Londres. E, como eu já fazia um curso de inglês com foco na imersão na língua, estava ficando cada vez mais atrativo fazer uma viagem para um lugar cujo idioma oficial fosse o inglês.

Ainda estava na faculdade, no último ano, e decidi que viria assim que me formasse. Deixei mais tempo para me dedicar ao inglês e consegui fazer uns bicos nos fins de semana para juntar um pouco mais de dinheiro. Não foi difícil conciliar faculdade, aulas de inglês e trabalho, principalmente porque eu estava decidida e preparada para “gastar” meu inglês nas terras da rainha.

 

De que eu precisei para chegar até aqui?


Antes de contar um pouco mais das minhas histórias para vocês, preparei algumas dicas para quem quer viajar para fora ou até mesmo, como eu, morar em outro país.

Custo: isso vai depender do tipo de viagem. Algumas serão mais caras e outras, bem baratinhas. Para alguns lugares pode ser mais barato ir de avião do que de ônibus e vice-versa. O segredo é pesquisar muito!

Dinheiro: não dá para ficar viajando com muito dinheiro no bolso, então providencie um cartão de crédito internacional e, mais uma vez, pesquise! Assim, você não corre o risco de pagar taxas abusivas.

Roteiro: leve em consideração os seus desejos, faça um levantamento de onde você quer ir e converse com as pessoas sobre as possibilidades de chegar até lá.

Tempo: não tenha pressa! Tudo precisa estar bem planejado para evitar imprevistos. Tenha certeza de que está preparado em relação ao inglês — o idioma poderá te salvar em todos os lugares, até mesmo onde o idioma falado é completamente diferente do que você já sabe.

Visto: a viagem para diferentes países pode exigir diferentes vistos. Por isso, esteja com o passaporte em dia. Já em viagem, prefira pegar o visto em países vizinhos ao que você vai visitar ou na fronteira, quando possível.

Eu não disse que o diário de bordo seria uma maneira muito boa de demonstrar os sentimentos? Acabei até ajudando quem pretende fazer como eu: sair pelo mundo para perder de vez o medo de falar inglês! São muitas histórias e esse é só o começo!

 

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