Dicas 19 de Abril de 2021

Descubra como memorizar o vocabulário em inglês

Se você se identifica com a Dory de Procurando Nemo, temos boas notícias pra você

Não importa quão boa seja sua gramática, se você não conhece nenhuma palavra com a qual possa aplicá-la. Podemos dizer que o vocabulário dá sentido à gramática, ele abre portas para novos mundos e torna o aprendizado divertido e gratificante.

No entanto, para quem quer aprender o idioma de maneira eficaz, apenas memorizar palavras em inglês não adianta. Você terá que se esforçar e não tem nenhuma fórmula mágica para isso. Além disso, não existe uma única forma para aprender vocabulário. Você tem que encontrar o que funciona para si.

Antes de tudo, é importante ser paciente, estabelecer metas realistas e recompensar a si  mesmo quando alcançar elas. Nesse outro conteúdo do blog, nós explicamos como você pode definir objetivos para os seus estudos. Dá uma conferida, viu?

Em outros conteúdos do blog, nós já passamos algumas dicas sobre como lembrar (ou não esquecer) do que você vem aprendendo em inglês. Aqui você encontra a primeira parte com 10 dicas e aqui a segunda, com mais 5.

Hoje, trouxemos algumas dicas para memorizar vocabulário em inglês, para você se sentir mais confiante na hora de falar. Bom, bora para o que importa?

Por que esquecemos?

Se você se sente que nem a Dory de Procurando Nemo na hora de aprender inglês, não se preocupe. Você não está doente, nem nada do tipo. No fundo, você até sabe que é jovem demais para ter Alzheimer.

Esquecer as coisas é mais comum do que você pensa e vamos explicar o motivo. Pense no funcionamento de um computador. Seu sistema é dividido em duas partes: uma memória RAM e um HD (hard disk). A primeira serve para acessar os programas e arquivos e a segunda para armazená-los.

Assim como um computador, a sua mente trabalha com um sistema de armazenamento "temporário" de informações e outro sistema que armazena tudo para sempre. É por causa dessa última que você deita no travesseiro para dormir à noite e lembra de várias situações constrangedoras do passado.

Quando o assunto é memorizar vocabulário, você precisa que ele alcance a memória de longo prazo. O esquecimento acontece justamente porque a informação não consegue criar raízes na sua mente. E isso ocorre porque você não pratica ou não entra em contato com a informação com frequência.

Isso está ligado ao que chamamos de curva do esquecimento.

A curva do esquecimento

O psicólogo alemão Hermann Ebbinghaus quis compreender melhor por que esquecemos as coisas e como evitar isso. Sua pesquisa produziu a Curva do Esquecimento, revelando uma série de aspectos importantes da memória.

Primeiramente, as memórias se enfraquecem com o tempo. Se aprendemos algo novo, mas não revisamos ou praticamos essas novas informações, eventualmente iremos esquecê-las. Vamos lembrando cada vez menos à medida que as horas, dias e semanas vão passando.

Curiosamente, o momento em que mais acontece o esquecimento é logo após o aprendizado. Sem reforçar o aprendizado, nossa capacidade de reter as informações despenca drasticamente. Você já deve ter achado que não precisava anotar algo de uma palestra porque lembraria logo em seguida e, no fim das contas, não lembrou, né?

Pode parecer óbvio, mas é sempre bom reforçar: é mais fácil lembrar as coisas que têm significado para você. Coisas com pouca ou nenhuma importância são esquecidas com mais facilidade. Se você estiver ouvindo uma palestra sobre um assunto que não é interessante, você provavelmente acabará esquecendo o conteúdo.

Como você aprende também pode afetar a memória. A mesma informação pode se tornar mais ou menos fácil de lembrar dependendo da forma como você aprendeu ou como foi ensinado a você. Você vai lembrar mais facilmente se a informação for apresentada de forma clara, lógica e organizada.

E, por fim, como você se sente vai afetar o quão bem você vai lembrar de algo. O estresse e a falta de sono são os pontos mais significativos para a perda de memória. Muitas pessoas vivenciam isso como um ciclo vicioso: sentem o estresse, não conseguem lembrar das coisas e se estressam com isso.

Com isso, você pode acabar perdendo o sono e há fortes evidências de que ele pode ajudar nossos cérebros a classificar e armazenar informações. Afinal, você deve desligar o seu computador de vez em quando para ele se recompor um pouco, né?

Ok, e agora? Como eu memorizo?

Agora que você já sabe como funciona a nossa memória e o motivo de esquecermos as coisas, está na hora de passarmos algumas dicas de como memorizar o vocabulário, né?

Anota aí para não esquecer: revise sempre as informações. Você pode criar um caderno ou um documento no editor de texto de sua preferência para organizar as suas novas informações e poder revisá-las depois.

Não deixe de contextualizar a anotação, informando qual o tópico ou assunto estudado. Se não fizer isso, você pode acabar não entendendo a relação entre aquele mar de palavras. Anote também curiosidades e outras explicações que você achar relevante. Afinal, quanto mais relevante for para você, mais fácil será de lembrar.

Outro ponto importante é praticar o que foi aprendido. A prática leva à perfeição, né? E você deve praticar da forma que fizer mais sentido para você. Existem muitas opções por aí e você vai precisar encontrar qual se encaixa melhor com o seu estilo de aprendizado.

Alguns exemplos de recursos são os flashcards (feitos à mão ou digitais, como o Quizlet ou o Anki) e os sistemas de mapas mentais e conceituais (também feitos à mão ou digitais, como o Mindomo, o Miro ou o Mindmeister). Entrar em contato com falantes nativos ou com outras pessoas que estão aprendendo também é uma ótima forma de praticar novas palavras em inglês!


Agora, além de saber como funciona a nossa memória e como esquecemos das coisas, você está preparado para memorizar todo o vocabulário que vier pela frente! Revisar e praticar são duas palavras-chaves aqui - e nunca esqueça delas.

Fique ligado aqui no nosso blog, porque esse é um assunto muito importante no aprendizado de línguas e, por isso, sempre estaremos retornando a ele.

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